Algo entre 2008/2009
Sempre fui muito cética quando o assunto é amor, ainda mais quando tal assunto é direcionado a mim.
Nunca fui muito defensora dos contos de fada que sempre começam com “Era uma vez…” e terminam com “…felizes para sempre!”, mudando em sua maioria apenas os personagens, ou melhor, seus nomes. Sempre preferi o inusitado, o perigoso, o escondido, desafiador, histórias com um pouquinho mais de drama!
Óbvio que não nego minha adolescência, meus lindos 13 anos onde eu imaginei encontrar o perfeito, o ideal, a metade da laranja. Mas não posso deixar de afirmar que como a grande maioria das garotas eu procurei o cesto de lixo mais próximo depois do primeiro ou segundo buraco em que meti o pé.
Porém, existe algo chamado tempo, esse cara que se encarrega de nos fazer viver um ciclo metamorfósico onde nossas idéias e opinioes sobre diversos assuntos (inclusive o amor) acabam por mudar conforme as coisas vão acontecendo em nossas vidas.
É bom cuidar de si mesma, mas é bem mais divertido quando se tem a quem chamar; é bom não ter que dar satisfações, mas isso te traz a falta de ter pra quem voltar.
Há tempo para tudo, sim! A vida nos farta de oportunidades e cabe a nós decidir qual o momento ideal para aproveitá-las, bem como fazer o melhor que podemos com cada uma delas.