Mudar-se.

Mudar exige de nós certo equilíbrio, disponibilidade, convicção e de certa forma, um pouco de coragem e aceitação.

Quando se muda de cidade, por exemplo, o que leva-se na mala além dos pertences? Lembranças, pessoas queridas que você cativou, momentos que viveu ali. O lugar físico é insignificante. A cidade é você. A cidade é o que você carrega aí dentro.

Ouso com isso comparar a igreja à cidade. Igreja é gente e não lugar. A igreja sou eu, é você, é o vizinho ao lado que tem Deus dentro de si e que tem coragem de carregá-lo por quer que for.

Atribuem ao meu Deus características que não são dele. Limitam-no demais. Definem Deus com coisas e não mais com fatos. Isso entristece a mim, à Ele será que não?

O meu Deus onipresente é também o libertador. Você consegue ver isso como eu vejo? Deus é liberdade tanto quanto é amor.

Mudar-se não é uma questão de adaptação, flexibilidade. É uma questão de entrega, é algo que acontece de dentro pra fora e é tão natural que constrange e inconforma quem não entende.

Você não permanece como nasce. Você não se define pelo que usa, veste ou calça ou escuta. Suas experiências, comportamentos, atitudes e fé moldam você.

Liberte-se. Viva o Jesus genuíno, amigo, ilimitado. Creia nas coisas do alto. Renove seus conceitos. Seja corajoso. Entregue-se como estiver, onde estiver.

Mude, de lugar, de país, de igreja, de rótulos, não sei. Mas viva o Deus que diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
(João 8:32)

Tamara Sousa

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